terça-feira, 7 de setembro de 2010

IGREJA BATISTA DE ITAMARACA (1915)


IGREJA BATISTA DE ITAMARACÁ
1916
A Igreja Batista de Itamaracá tem origem na conversão de seis moradores da Ilha pela pregação de um pintor, membro da Igreja Congregacional, que morou durante algum tempo ali e pregou o Evangelho, levando estes à conversão. Embora não fosse pastor batizou os convertidos mas estes, após ler o Novo Testamento, tiveram dúvida sobre a validade do batismo e entraram em contato com a missão batista, que enviou o pastor Eloy Correa de Oliveira, da Igreja Batista de Goiana, que os batizou em 15 de outubro de 1915, formando uma congregação em Itamaracá em outubro de 1915.
Após pertinaz perseguição, os missionários Johnson, Muirhead e Taylor se dirigiram à Ilha de Itamaracá, onde passaram três dias pregando e doutrinando os convertidos, batizando três no segundo dia, na Praia do Pilar, e organizando a Igreja, em 15 de julho de 1916, com nove membros, em Concilio composto dos missionários William Carey Taylor, Leslie Leônidas Johnson e Harold Harvey Muirhead . O inicio do trabalho batista na Ilha de Itamaracá foi iniciado pelos missionários Taylor, Muirhead e Johnson.
Os primórdios do Evangelho em Itamaracá: a ocupação holandesa.
A ocupação holandesa do nordeste do Brasil (1630 a 1654), com a adminis-tração na cidade do Recife, possibilitou à Igreja Reformada Holandesa estabelecer vinte e duas comunidades religiosas, com as primeiras estabelecidas no Recife, em Santo Antonio do Cabo (hoje Cabo), no Cabo de Santo Agostinho (hoje Porto de Suape) e em Itamaracá (Ilha). A liberdade religiosa, instituída por João Mauricio de Nassau (1637-1650), possibilitou a prática da religião livre por todos. Os protes-tantes davam exemplo de tolerância a católicos e a judeus e o culto protestante se disseminou por todo o Estado e nos Estados vizinhos, sendo usadas no Recife as igrejas católicas para o culto protestante (Igreja do Corpo Santo e do Convento de São Francisco) e construída a Igreja dos Franceses, no local onde está edificada a Igreja do Divino Espírito Santo. Os pastores holandeses se dedicaram com a catequese dos índios e de colonos portugueses. Em 1637 vários ministros religiosos oriundos da Holanda, instruídos, pregavam em vários lugares: Soller e Polhemius em Olinda, Poellius em Itamaracá, Ratheriarius na Paraíba, Stetenius no Cabo de Santo Agostinho, e Eduardi em Serinhaem .
A origem da Igreja Batista de Itamaracá (1915)
A pregação e o batismo. A Igreja Batista de Itamaracá tem origem na pregação de um membro da Igreja Congregacional que morou por algum tempo na Ilha de Itamaracá, provavelmente em 1914 e falou do Evangelho de Cristo a ilhéus e, havendo eles se convertido, resolveu batizá-los:
O fervor dos cristãos brasileiros em levar o Evangelho a seus amigos e conhecidos é uma fonte de constante encorajamento para os missionários. Alguns anos atrás, um pintor cristão, membro da Igreja Congregacional, foi para a ilha de Itamaracá, no litoral de Pernambuco. Enquanto pintava, ele estava pregando o evangelho ocupado. Ele logo ganhou várias pessoas para Cristo e, embora fosse apenas um leigo, ele batizou seus convertidos segundo o modo que descrevia o Novo Testamento. No entanto, estes novos convertidos começaram a ler seu Novo Testamento e não demorou muito até que fiarem perturbado como nunca, com a a questão do batismo. Souberam que havia pessoas na capital que batizavam como estava escrito em suas Bíblias e mandaram chamar no Recife um pastor batista .
Mais tarde entraram em contato com a missão batista, que enviou o pastor Eloy Correia de Oliveira, da IB Goiana, que os batizou, sendo iniciada uma congregação, iniciada na Ilha de Itamaracá, em outubro de 1915, dirigida pelo pastor Eloy Correia de Oliveira, da IB Goiana e Lajedo, que batizou os primeiros seis membros da congregação.
Ao receber instruções dele, os seis homens foram batizados como Jesus foi batizado. Logo depois um destes caiu doente. O padre foi visitá-lo e tentou convencê-lo a confessar a ele. O homem doente recusou, dizendo que ele é mau já confessou a Cristo e sentiu seus pecados foram perdoados. Quando o homem morreu poucos dias mais tarde, o padre deu ordens estritas para que o herege não era para ser enterrado no cemitério. Este foi contrário à lei, pela Constituição do Brasil os cemitérios foram secularizadas. O oficial de polícia local obrigou o sacerdote a permitir o enterro no cemitério. O padre, por vingança, conseguiu a demissão do policial. Ele também ordenou os crentes a irem imediatamente embora da ilha da ilha. Os pequenos proprietários relutaram em abandonar suas pequenas propriedade e suas casas na ilha. Resolveram que um deles deveria ir ao Recife, distante de vinte milhas (quarenta quilometros), chegando na missão onde pediu que os missionários os visitassem e verificassem o que poderia ser feito.
Os missionários Muirhead, Taylor e Johnson acertaram no dia seguinte para Itamaracá e convidaram o irmão para permanecer com eles naquela noite e ir no automóvel Ford no dia seguinte até o canal que separa a ilha do continente. Mas ele recusou, dizendo que devia voltar rápido e se preparar para a recepção dos missionários, mesmo que para isso caminhasse as vinte milhas naquela noite.
No dia seguinte, os missionários foram a pé Itamaracá, no automóvel Ford, até o canal de Santa Cruz e cruzaram este e caminharam as últimas quatro milhas (oito quilômetros). Chegaram na aldeia no meio do bosque coco cerca às oito horas da noite e ficaram surpresos por encontrar a casa e o quintal cheio de pessoas aguardando a sua vinda.
O culto foi realizado naquela noite em que recebeu especial atenção, embora alguns dos emissários do padre tenham jogado algumas pedras na casa. No dia seguinte, a igreja foi organizada com seis membros batizados anteriormente e mais três foram recebidos por profissão de fé. A grande surpresa missionário Johnson foi ser escolhido como pastor da igreja nova. Ele tinha chegado ao país apenas oito meses e mal sabia o suficiente Português recusar, então aceitou. Naquela tarde, quando a hora chegou para o batismo, uma grande multidão de homens e rapazes reunidos, todos carregando vara curta em suas mãos. O batismo foi celebrado nas águas do grande Oceano Atlântico.
Uma pequena cerimônia foi realizada à beira mar. Harvey H. Muirhead explicou o ato e, algumas músicas foram cantadas e orações oferecidas, no fim dos quais os missionários ficaram muito aliviados ao notar que as varas tinham caído ao chão. Entre os batizados naquele dia estava Manoel Dias. Sua esposa era inimiga ferrenha do evangelho e disse que se ele fosse batizado, ela o deixasse. Ele persistiu em seguir o Senhor, mas quando voltou para casa depois de seu batismo, não encontrar a esposa nem os filhos. Ela tinha voltado para a casa de seu pai com as crianças e se recusou a voltar até que ele abandonasse sua fé, mas ele se recusou a faze-lo. Ele esperou cerca de dois anos, longe da esposa e dois filhos, até que ela se convenceu de que a fé de seu marido era uma parte integrante da sua vida e se converteu também .
nários norte-americanos William Carey Taylor, Harvey Harold Muirhead e Leslie Leonidas Johnson, o primeiro e o último recém chegados do Estados Unidos, sendo o primeiro membro da Igreja Batista do Cordeiro e o ultimo da PIB do Recife.
O missionário Johnson, como lemos, foi eleito pastor da nova Igreja e ali pregou seus primeiros sermões em português, exercitando-se para o serviço missionário no Agreste e no Sertão, onde foi servir mais tarde (Garanhuns, Serra Talhada, Cabrobó e Petrolina).
O missionário Johnson, nos primeiros meses de pastorado, tomou o seminarista Abilio Gomes, da IB Cordeiro, como seu auxiliar e, em 1918, levou a Igreja a pedir sua consagração ao ministério pastoral à Igreja Batista do Cordeiro (IBCOR), de onde era membro, sendo o fato gravado em ata da IBCOR:
(...) Tércio d´Oliveira e Abílio Gomes foram os primeiros membros da IBCOR ao Seminário Batista em 1915. (...) concluíram seus cursos em 1917, sendo o primeiro consagrado ao Ministério da Palavra em 19 de Junho de 1918, para servir à Igreja Batista do Rio Largo (AL), e o segundo em 30 de Agosto de 1918, para servir à Igreja do Pilar em Itamaracá (PE) .
O pastor Abílio Gomes dirigiu a IB Itamaracá até 1925, quando mudou de campo, sendo sucedido pelos missionários Leslie Leonidas Johnson e Evereth Wilcox, que dirigiram a igreja, entre 1925 e 1938, acumulando o pastorado com outros na região, como Lagedo e Goiana. O missionário Evereth Wilcox, recordando (1936) uma viagem de fim de semana à IB Itamaracá, escreveu:
Eu retornei minha viagem de fim de semana em Itamaracá. O local é uma ilha onde temos uma pequena Igreja com dezesseis membros. Eu viajei primeiro de ônibus pelo istmo de terra da ilha, depois caminhei por uma pequena nesga de terra, onde embarquei numa canoa onde a água tem a profundidade da altura de um homem. Quando a maré está baixa, você pode tirar os sapatos e caminhar na areia ou no chão duro. Eu perdi o ônibus da ilha e tive que andar cerca de seis milhas (oito quilo-metros). Na última milha a areia é fofa e profunda. Quando cheguei lá minha roupa estava tão molhada como se estivesse vindo na água. No domingo tivemos uma pequena multidão na Igreja, embora muitos membros estivessem doentes. À noite tivemos uma grande multidão que demonstrou muito interesse. Esperamos ver muitos salvos este ano e a dívida da Igreja paga.
O veterano pastor Joaquim de Holanda Cavalcanti (conhecido com pastor Quincas), nos últimos anos do seu ministério, pastoreou a Igreja Batista de Itamaracá (1938-1939), sucedendo ao missionário Evereth Wilcox. Quando se aposentou, o pastor Joaquim Cavalcanti foi sucedido pelo pastor Apolônio Falcão, missionário do campo estadual.
A IB Itamaracá se fez representar na organização da Convenção Batista Evangelizadora de Pernambuco (1940), por seu pastor Apolonio Falcão (O Evangelizador nº 13, Outubro-Novembro de 1965, p 1-2, 4-5 6)..
O pastor Apolonio Falcão (1941-1948) serviu no pastorado da Igreja por cerca de oito anos. (Atas e Estatistica da CBEPE 1941 a 1947). Após sua saída o pastor Antonio Marques Lisboa Dorta (PIB Torre) assumiu o pastorado da IB Itamaracá (1948-1954), de forma interina, mas demorada.
O pastorado Antonio Dorta na IB Itamaracá foi auspicioso e, apoiado pela PIB Torre, dinamizou as atividades da Igreja e a levou a construir o novo templo, inaugurado em 1º de janeiro de 1951, com a presença do missionário Joseph Underwood, Secretário Executivo da CBEPE:
IGREJA BATISTA DE ITAMARACÁ INAUGURA NOVO TEMPLO. A IB de Itamaracá consagrou ao serviço do Senhor o novo templo, no dia 1º de Janeiro de 1951. Este é um dos marcos do ministério do pastor Antonio Dorta naquela igreja, entre os batistas da ilha. O presidente da Convenção Evangelizadora, pastor Livio Lindoso, cortou a fita de inauguração, sendo a oração consagratória dirigida pelo pastor Joseph B. Underwood. No mesmo dia o pastor Elias Ramalho foi eleito co-pastor da Igreja .
O pastor Elias Ramalho, missionário da Convenção Evangelizadora, pastoreou a IB Itamaracá durante dois anos (1954-1955), sendo sucedido pelo pastor Jose da Silva, que fixou residência em Itapissuma e assumiu o pastorado no ano seguinte (1956), apoiado pela Convenção, passando a pastorear, além de Itamaracá, a Igreja Batista de Itapissuma .
O pastor João Rodrigues de Freitas exerceu o ministério pastoral da IB Itamacará (1964-1970), embora não existam muitos registros do período.
O pastor Luiz Sylvio de Freitas assumiu o pastorado da IB Itamaracá em outubro de 1981, nele permanecendo durante dez anos (1981-1991), até quando se transferiu para o Estado de São Paulo.
A IB Itamacará foi pastoreada por Leslie Leônidas Johnson (1916); David Luke Hamilton (1917 -1921); João Norberto da Silva (1922-1925); Leslie Leônidas Johnson (1926-31), Evereth Wilcox (1932-1938), Joaquim de Holanda Cavalcanti (1938 – 1939); Apolonio Falcão (1940-1947); Antonio Marques (1947-1951); Elias Pereira Ramalho (1951-1955); José da Silva (1956-1961); Jesse da Silva (1962-193); João Rodrigues de Freitas (1964-1970); Luiz Sylvio de Freitas (outubro 1981-novembro 1991); Adamastor Silva (maio 1992-junho 1993); Josias Vieira Junior (julho 1993-junho 1996); Inaldo Odorico Pestana (maio 1997-abril 2007); Marcelo da Silva Oliveira (setembro 2005 a junho 2010).
Francisco Bonato Pereira da Silva, pastor
Pesquisador de História dos Batistas
Membro do IAHGP - Instituto Arqueológico,
Histórico e Geografico Pernambucano

Referência:
CONVENÇÃO BATISTA EVANGELIZADORA DE PERNAMBUCO. Atas e Relatórios da Assembléia da CBEPE, 1957
MESQUITA, Antonio Neves. HISTÓRIA DOS BATISTAS EM PERNAMBUCO, Recife, Tipografia do CAB
WHITE, Maxcy Grego e MUIRHEAD, Harvey Harold. NA TERRA DO CRUZEIRO DO SUL. Educacional Department. Foreign Mission Board. Richmond, Virginia (USA), 1929.
WILCOX, Evereth George. Relatório de atividades. (Dickson Papers no site http://www.dicksonministry.com Acesso em 01.06.2010)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

IB AFOGADOS, RECIFE (1923)


TEMPLO DA IB AFOGADOS, RECIFE

A Igreja Batista de Afogados foi organizada no dia 23 de maio de 1923, por um grupo de crentes residentes no bairro de Afogados, que foram eliminados da Igreja Batista da Rua Imperial, junto com alguns oriundos da IB Recife e outros vindos da IB Muribeca (depois adotou o nome de IB Salgadinho). Estes crentes estavam insatisfeitos com a forma de tratamento e a campanha difamatória movida contra os missionários norte-americanos e aqueles que os admiravam, quando a IB da Rua Imperial era dirigida, interinamente, pelo pastor Djalma Cunha. O episodio é narrada por Leslie Leônidas Johnson:
“(...) depois de suportar por longos meses o evangelho de desaforo e de ódio contra os missionários, pregado publica e particularmente naquela egreja, acompanhado pela expulsão de três missionários inofensivos do seio da igreja, resolveram retirar-se e organizar uma egreja missionária conforme as normas do Novo Testamento, em Afogados” (Correio Doutrinal, nº 28-29, de 23 e 30 de novembro de 1923)
resolveram sair da igreja e formar uma nova agencia do Reino de Deus, segundo os princípios bíblicos.
O culto de organização da Igreja Batista de Afogados foi realizado ao ar livre, defronte do imóvel nº 371 da Rua Nicolau Pereira, em Afogados, em face do grande número de presentes. O concilio de organização foi composto pelos pastores Augusto Felipe Santiago (presidente), Arnaldo Edmund Hayes, John Addison Tumblin, Evereth G. Wilcox, Robert Stanley Jones, James Leonel Downing e Leslie Leônidas Johnson e pelo diácono Symphronio Marinho da Motta (secretário). Examinadas as cartas demissórias dos candidatos, o concilio recomendou a organização observando os costumes das igrejas batistas. A declaração de fé foi apresentada pelo pastor Augusto Santiago e aceita de forma unânime pelos integrantes da nova Igreja. O seminarista Acácio Vieira fez a leitura do Pacto das Igrejas Batistas, que também foi aceito pelos membros da Igreja. A nova Igreja escolheu o nome de Igreja Batista Missionária em Afogados (na grafia da época Egreja Baptista Missionária em Afogados).

PIB AREIAS, RECIFE (1921)


1921 - IGREJA BATISTA DE AREIAS

A Igreja Batista de Areias foi organizada em 2 de dezembro de 1921, com dezessete (17) membros da IB Rua Imperial, em Concilio promovido por esta Igreja. O Concilio foi dirigido pelo pastor Leslie Leonidas Johnson, da IB da Rua Imperial, da qual era congregação.
Essa congregação era, inicialmente, vinculada à Igreja Batista do Recife (PIB Recife), havendo sido iniciada em 1894, por Salomão Ginsburg, como relata: “A 2 de Abril de 1894 abri um ponto de pregação em Jequia, nas bandas de Areias, ponto que foi mantido durante alguns annos com ótimos resultados”.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PIB OLINDA (PE) 1920

TEMPLO e CRIANÇAS DA EBF

A Primeira Igreja Batista de Olinda foi organizada em 2 de setembro de 1920, na casa 195 da Rua do Amparo. O Evangelho encontrou ferrenha resistência no municipio,
sede da Arqudiocese e reduto do catolicismo. A fundação da igreja batista foi pertur-bada por católicos romanos intolerantes, que lançaram pó asfixiante, pedras e fezes sobre os participantes do culto. A maioria dos fundadores era oriunda da Igreja Batista do Feitosa, que moravam em Olinda e nas proximidades.
O Concílio de organização da PIB Olinda foi formado pelos pastores William Carey Taylor, David Luke Hamilton, Harold Harvey Muirhead, Orlando Falcão, Sebastião Tiago Correia de Araújo (Presidente), Djalma Cunha (Secretário) e Antonio Gonçalves de Castro sendo eleito este último como pastor da Igreja. Os seus 31 membros fundadores foram: Alexandrina Rodrigues, Antônio Costa, Artur Nilo Bispo, Beatriz Ático Leite, Deolinda Marques da Silva, Diva Brito Lima, Dorcas Pereira Freire, Enoch Machado, Evangelina Ático Leite, Folia do Nascimento, Francisca Maria do Nascimento, Francisca Maria dos Santos, Gabriel Paz Barreto, Hermenegilda Reis, Hermínio Morais da Silva, Joana Barbosa da Silva, José Pereira Júnior, José Pereira dos Santos, José Reis, Josefa Pereira Freire, Júlia de Carvalho, Juventino Marques, Luiz C. de Melo Areias Ferreira, Manoel Tibúrcio, Maria Joaquina da Silva, Maria José do Espírito Santo, Maria dos Anjos Barbosa da Silva, Maria Thereza da Silva, Rosendo dos Santos, Samuel do Nascimento, Tereza Barbosa da Silva, Tereza de Jesus Barreto.
O pastor Antonio Gonçalves de Castro permaneceu ate dezembro de 1920, quando foi eleito o Pastor Orlando Falcão (1921). O missionário William Carey Taylor assumiu o pastorado em 1922 sucedido por Robert Stanley Jones nas férias (1922). O pastor Livio Lindoso assumiu o pastorado da Igreja (1934-1953) sucedido por Francisco de Assis Chaves de Carvalho (1954-1956). Sucederam-no Manoel dos Santos Monteiro, Isaias da Silva Rego, Ubirajara Pereira da Silva, Leonie Ross Brock, Flordenizio Sampaio e Dercilho Leão (1972-2008), este ultimo dirigindo-a desde 1972 a 2009.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

IB DOS REMÉDIOS (1919)



Templo da IB Remedios (construção iniciada no pastorado Manoel Almeida e concluida no pastorado Jose Xavier Camara Filho)

A Igreja Batista dos Remédios foi organizada em 21 de março de 1919 com cinqüenta membros, oriundos em sua maioria da IB da Rua Imperial, de onde haviam sido afasta-dos em 1916 por divergências, os quais foram recebidos pela IB da Torre, à época pastoreada pelo pastor Jose Pereira Salles, e organizados em Igreja com o nome de Igreja Batista dos Remédios, tendo seu templo na Estrada dos Remédios, nº 1.222, Afogados. A Igreja, durante algum tempo, ficou sem comunhão com as demais em razão da forma da saída da IB da Rua Imperial, mas em 1920 a situação foi normalizada, e os membros considerados reconciliados e transferidos. O seu primeiro pastor foi Jose Pereira Salles, oriundo de Alagoas, que a pastoreou de 1919 até 1928.

A Igreja Batista dos Remédios ao longo dos seus noventa anos de existência foi dirigida pelos pastores: Jose Pereira Salles (1919-1928), Natanael Dantas Barbosa, Paulo Francisco da Silva, Belmiro de Almeida Sampaio, William C. Harison, Manoel Alfredo de Almeida Junior (22.05.1945 – 1985), Jose Xavier Câmara Filho (08.10.1984–2009)

PIB VITORIA DE SANTO ANTÃO (1918)



PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO (1918)

A PIB VITORIA SANTO ANTÃO foi organizada em 6 de janeiro de 1918 (domingo), pela IB Moreno, quando o pastor João Borges da Rocha convidou os congregados presentes a firmar o compromisso, constituindo-se membros organizadores: Apolônio de Lima, Antô- nio Ferreira do Nascimento, Francisca Farias Pimentel, Irene Albuquerque Chaves, Miguel de Melo e Júlia Matias dos Santos.
O missionário Harold Harvey Muirhead, pastor da PIB Recife, assumiu o sustento do pastor Borges da Rocha. A igreja (1921) adquiriu o prédio 207 da Rua Barão de Es cada, hoje Rua Fernandes Vieira, onde instalou o templo e se reuniu por cinqüenta e cinco anos. A Igreja construiu o primeiro templo concluido em 1930, sendo pedreiros o diácono Polycarpo Silva, José Pimentel, Arlindo Idefonso e Nelson Alves.
Na época da organização da PIB Vitória, haviam na cidade apenas a Igreja Congre- gacional, organizada em 25 de março de 1902, pelo reverendo Charles W. Kingston.

OS PASTORES: A PIB Vitória de Santo Antão foi orientada por trinta pastores: (1) João Borges da Rocha (1918-19200; (2) Pedro Falcão (1920-1923);(3)Djalma Antônio da Cunha(1923-1924);(4)Ismael Pereira Ramalho (1924-1924); (5)José Alves Feitosa(1925-1926);(6)José Vidal de Freitas (1926-1927); (7) Rosalino da Costa Lima(1928 e 1938-1941);(8)Pedro Siqueira (1928-1934); (9)José Amorim e Silva (1934-1934); 10) Manoel Batista (1934-1935; (11) Ebenezer Gomes Cavalcante (1936-1937); 12) Eliezer Correia de Oliveira (1937-1938); (13) Miguel Arcanjo Vieira (1941-1942); (14) Lívio Caval- canti Lindoso (1943- 1944); (15) Fulton Riker (1944-1952); (16) Hermes da Cunha e Silva (1945-1947); (17) José Viana de Paiva (1947-1950 e 1966-1968); (18)Luís Costa (1950- 1951); (19) Antônio Nascimento Filho (1951-1952); (20) José Guedes dos Santos (1952-1955);(21)Alcides Barbosa de Araújo (1956-1965);(22) Silas da Silva Melo (1965-1966); (23) Epitácio Fragoso Vieira (1968-1969); (24) Juarez Moisés Vieira (1969); (25)Ozéas Correia dos Santos (1970-1985); (26) Livingstone Oliveira Cunha e Flávio Germano de Sena Teixeira, pastor e co-pastor (1985-1987); (27) Joaquim Pereira da Silva (1987-1989); (28) Enoch Pereira da Silva (1991-1993); (29) Samuel Cavalcante Júnior (1993-1994); (30) Ozéas Correia dos Santos (1995-2008). O pastor Ozeas Correa Santos exerceu, em dois periodos, o ministério mais longo da PIB Vitória Santo Antão (28 anos).

IB DO ARRUDA, RECIFE (1918)



IGREJA BATISTA DO ARRUDA
A Igreja Batista do Arruda foi organizada em 11 de fevereiro de 1918, pelos missionários David Luke Hamilton, Leslie Leônidas Johnson e William Carey Taylor e o pastor Antonio Neves Mesquita. O culto de organização foi realizado na residência de Maria Olindina de Miranda, membro da Igreja Batista do Feitosa, situada onde mais tarde foi aberta a Rua Zeferino Agra. Os membros fundadores foram Maria Olindina de Miranda, Abdon Augusto de Miranda, Alfredo Augusto de Miranda, Thereza de Castro Miranda, Manoel Francisco Guedes, Severino Costa, Severino de Oliveira e Manoella Oliveira da Costa, com cartas de transferência da IB Feitosa (Memória histórica IB Arruda). O missionário David Luke Hamilton foi escolhido para pastorear a Igreja, à qual, dentro de pouco tempo seu agregaram outros membros oriundos da IB Feitosa: Manoel Rodrigues Machado, Joana Teófila de Miranda, Manoel Cezar, Maria Cezar, o diácono Elpidio Tavares, Doninha Tavares, o seminarista José de Lemos, José de Freire, Maria da Conceição, Eunice Freire, Jose Venâncio e Julia Venâncio. (O Evangelizador nº 5, Março de 1968, p. 6.)

PASTORES: A IB Arruda nestes noventa anos foi dirigida pelos pastores: (1) David Luke Hamilton (11.02.1918 - 1919); (2) José de Lemos Vasconcelos (1919 - 1922); (3) Antonio de Castro (1922); (4) William Carey Taylor (1922); (5) Leslie Leônidas Johnson (1923); (6) Adrião Bernardes (1923-1925); (7) Pedro Cerqueira; (8) Rosentino de Souza; (9) Jose Lins de Albuquerque; (10) Adolfo Lira do Rego (1936); (11) Daniel Montarroyos (1936-1938); (12) João Rodrigues (1939-1946); (13) Manoel Rodrigues Machado (1947-1951); (14) Severino Cardoso da Silva (1951-1979); (15) Daniel Pereira de Lima (1982-1993); (16) Ademar Paegle(1994); (17) Gilson Souto Maior Júnior (1995; (18) Elpidio de Araújo Neris Júnior (2004-2006); e (19) Alderi Jose Dantas (02.04.2006 a 2008).